sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Pensamento do dia...


"Que o brilho das estrelas nunca se afaste da terra.... para que possamos permanecer quentes, mesmo quando o coração tende a ficar gélido..."

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Escolhas....

"Se abrires uma porta podes ou não entrar.
Podes simplesmente ficar observando a vida.
Mas se vences a dúvida e entras... vives.
O grande segredo é saber quando e qual porta abrir.
A vida nao é rigorosa, é propícia a erros e acertos, erros esses que podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende...
Pois para a vida, as portas não são obstáculos, mas sim diferentes passagens..."

Eu abri a porta, venci a dúvida e entrei....terá sido um erro, escolher esta "porta"?

Só o tempo me dará a resposta.....






"A vida é uma soma de escolhas. O teu presente é fruto de escolhas passadas,tal como o futuro das feitas no presente."

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Relembrando....

Love is in the air - love



Há prendas que nunca se esquecem!!Obrigada (",)--»TU sabes!!
(14-06-2001)

Amar é reconhecer?

Amar é reconhecer??
"Reconhecer,
no sentido de quem se conhece duas vezes.
Por fora. E por dentro.
Reconhecer
como forma de nos reconhecermos,
insaciavelmente, em alguém que faz parte de nós.
Reconhecer
como uma estranheza que se esclarece,
sempre que alguém precioso nos reconhece,
mesmo quando não sabemos quem somos.
É reconhecer de gratidão:
pelos gestos de reconhecimento que se trocam quando se ama.
Reconhecermo-nos em alguém...desabafa-nos.
Isto é,
alivia a angústia de estarmos abafados nas dúvidas
com que se constrói a nossa solidão.

E de cada vez que alguém se reconhece em nós...transforma-nos.
Olha para além de nós; olha por nós.
Sem que isso sobreponha o seu olhar ao nosso.
Talvez amar seja, realmente, reconhecer.
E será por isso que,
quando olhamos para o nosso coração, nos doa sempre um bocadinho?
Porque, talvez sobrem as pessoas que olham para nós,
e nos achem complicados...
com o tempo,
parecem tornar-se quase nenhumas,
as pessoas que olham por nós...e nos reconhecem.
As miragens são todas aquelas pessoas que,
sempre que as imaginávamos capazes de nos tornarem mais simples
e mais compreensíveis, nos decepcionam.
É por isso que as miragens nunca acontecem por influência da luz do sol,
quando o olhamos de frente.
Só muito tarde descobrimos que as miragens nascem e crescem presas às pessoas que,
em vez de janelas de simplicidade,
criam labirintos no nosso coração.
E nos levam a reparar,
sempre que olhamos para trás, que - em vez de transparência - surge opacidade.
Uma miragem é tudo aquilo que,
no lugar de pessoas luminosas,
cresce sob a forma de vultos,
de penumbras,
e com um insustentável sentimento de estranheza.
Porque, com a ilusão de haver quem nos conheça,
as miragens dão-nos quase tudo o que nos faz falta.
Menos o que só o amor e o reconhecimento transformam numa janela de simplicidade."
Eduardo Sá

"Mas que queremos da vida?..."

"Mas que queremos da vida?É a vida?
O que se procura em cada segundo para se perder em cada segundo?
O tempo, assim, de nada nos serve.
Um dia, dando por nós próprios,perguntamo-nos o que fizemos, por onde andámos, que cidades e casas percorremos, sem que uma resposta nos satisfaça.
A vida, então, limita-se a ser o que fez de nós, sem que o tenhamos desejado, e nada pode ser feito para voltar atrás, nem para restituir os passos trocados de direcção; as frases evitadas no último extremo; o olhar que se desviou quando não devia.
Ah, sim - e o amor?
É isso que queremos da vida?
É verdade: cada um dos abraços que se deram, contando cada instante;
o rosto lembrado no auge do prazer, quando um súbito sol despontados seus lábios;
os cabelos presos nas mãos, como se elas prendessem o feixe da eternidade...
Assim, a vida poderá ter valido a pena.
É o que fica: o que nos foi dado e o que damos, sem que nada nos obrigasse a dar ou a receber, o puro gesto do acaso, na mais absoluta das obrigações. Então, volto a perguntar: queoutra coisa queremos da vida?"

Nuno Judice


O que fica são esses instantes de eternidade; a partilha; o encontro; o desencontro; o conquistar de sonhos; o desafio de nos levantarmos após a queda; o deslumbramento de voltar a sonhar e de caminhar não só para a frente, mas também (e sobretudo) para dentro de nós, para dentro do Outro, percorrendo os terrenos do medo, da esperança, da autenticidade...
Nem sempre o caminho é fácil, mas apesar do intenso nevoeiro que, às vezes nos impede de ver o que se segue, devemos saber sempre porque caminhamos, porque vivemos e para onde vamos... qual é o nosso "destino"...