sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nem sempre...mas um dia talvez!!

"Nem sempre sabemos o que queremos.
Nem sempre temos o que queremos.
Nem sempre queremos o que temos.
Nem sempre temos o que sabemos.
Nem sempre... talvez as vezes?!
Talvez um dia, saibamos o que queremos.
Talvez um dia, tenhamos o que queremos.
Talvez um dia, queiramos o que sempre tivemos.
Talvez um dia, saibamos realmente o que sempre tivemos."

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

As reticências da vida....

"Às vezes tenho a impressão que somos todos escritores perdidos algures numa história interrompida, aguardando ansiosamente que nos leiam as letras circunscritas no olhar, que nos interpretem as baladas reproduzidas pelo som das batidas do nosso coração. Explosão de sentires ocultos que queremos que sejam percepcionados num dialogo de almas em que as palavras se desenham entre si num silêncio único, palavras silenciosas completadas dum nada, afinidades ambicionadas como se as nossas almas olhassem uma para as outras e identificassem detalhes telepáticos, como se nossas almas já soubessem o que precisamos para ser...
A vida oscilante, paira com uma certa constância entre curtas ou longas-metragens, ora românticas, ora cómicas, ora dramáticas.
Nos defendemos e inspiramos papeis, flutuamos entre o papel de protagonista e de mero espectador, expectante...
A vida pode ser aproveitada a sós, a dois ou ao lado de muitos.
Boa parte dela penso eu que vivemos sozinhos, perdidos em pensamentos, conjecturas e máscaras sem fim..."

Nota: retirado de um blog

domingo, 24 de agosto de 2008

Labirinto da mente!

"Perco-me no labirinto da mente
De mil pensamentos cruzados
Caminhos de mistérios,
Alguns desvendados
Outros, ainda obscuros
Na luz difusa
Dos dias futuros.

Objectivos bem definidos
Metas marcadas,
Barreiras inesperadas
Testando a persistência,
A força e a paciência
Até serem ultrapassadas.

Constante o desafio
De lutar, vencer
E viver...

Perder,
Pode ser cair,
Mas não desistir,
Válida a lição
A aprender.


Perco-me no labirinto da mente
Mas sei que vou encontrar
O ponto de saída final.
Interrogo-me...
Quanto tempo terei
Para lá chegar?"

"De uma coisa podemos ter certeza:

de nada adianta querer apressar as coisas;

tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto.

Mas a natureza humana não é muito paciente.

Temos pressa em tudo e aí acontecem os atropelos do destino,

aquela situação que você mesmo provoca,

por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo.

Mas alguém poderia dizer: Qual é esse tempo certo?

Bom, basta observar os sinais.


Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações todos os dias enviarão sinais indicando o caminho certo.

Pode ser a palavra de um amigo,

um texto lido,

uma observação qualquer.

Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo,

na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa.

Basta você acreditar que nada acontece por acaso.

Talvez seja por isso que você esteja agora lendo estas linhas.

Tente observar melhor o que está a sua volta.

Com certeza alguns desses sinais já estão por perto e você nem os notou ainda.

Lembre-se, que o universo sempre conspira a seu favor quando você possui um objectivo claro e uma disponibilidade. "


(Paulo Coelho)
"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver."




A olhar para dentro de mim mesma....descubro coisas que desconhecia que existiam.
Certas concretizações, quase sempre dependem de circunstâncias exteriores. Mas, dentro de cada um de nós existe um embrião de realização,À espera apenas de uma oportunidade para manifestação.
Dê a si mesmo o tempo necessário à descoberta.
A descoberta de seu verdadeiro propósito,
A descoberta do que realmente é importante na sua busca da felicidade.
A felicidade não reside fora de nós.
Ela é uma parte inseparável de nosso ser verdadeiro.
Não importa o que é o mundo, o importante, são os seus sonhos.
Não importa o que você é, o importante é o que você quer ser.
Não importa onde você está, importa para onde você quer ir.
Não importa o porquê, o importante é o querer.
Não importa suas mágoas, o importante mesmo são suas alegrias.
Não importa o que já passou....
O passado? Guarde na sua lembrança.
Nunca pense em julgar.Não veja, apenas olhe.
Não escute, apenas ouça.
Não toque, sinta.
Acredite naquilo que quiser.
E, não adianta sonhar, se você não lutar.
O mundo é um espelho.Não seja só o seu reflexo.

sábado, 23 de agosto de 2008

A questão do sentir...

Será que se pode dizer a alguém para não amar, não sofrer, para escolher quem amar?

Não, o coração não tem lógica... Não tem juízo, entrega-se e, entre dores e amores, vive...
E quando o amor acaba, fechamo-nos na dor, na solidão...Até que a ferida sare e mesmo com uma enorme cicatriz, recomeçamos o ciclo: Novo amor... Nova decepção... Nova dor...
Então, o que devemos fazer? Deixar de sentir ? Anular os sentimentos ?

Parar a vida que teima em pulsar nas veias.....,o sangue que corre quente pelo corpo, levando a esperança por todos os poros, impulsionando a continuar?
Ou, simplesmente...Ignorar todas essas emoções...E entrar numa redoma...Protegidos de tudo, de todos...Mas principalmente protegido de ti mesmo?

Temos poucas escolhas na vida: ou vivemos apegados ao ontem, ao passado; ou damos uma hipótese ao amanhã, ao futuro....
Não existe terceira opção....!

Não existe "se" na vida prática... É sim ou não.
O "Talvez", nem pensar!
Adianta pensar:
"Se" eu não fugisse. .... "Se" eu não tivesse dito... "Se" eu isto ou aquilo. ...
"Se" o caminho escolhido fosse o outro e não este...

Por que é que alguns conseguem e outros não?Porque são mais corajosos?
Porque se arriscam mais? E mesmo perdendo não desanimam!
Enquanto outros se acobardam... Ficam em pânico só de pensar em tentar... baixam a cabeça... os ombros medrosos... Deixam que a vida os leve a mercê... Como uma folha carregada pelo vento, pensando: "Isto é o que o destino quer..."

Será o destino ou nós que deixamos que o destino queira?
Quantas vezes nós mesmos não damos umas pequenas "mãozinhas" ao destino?

Num eterno jogo de ganhos e perdas, que nunca ninguém vai saber quem realmente ganhou ou perdeu...
Aquele que viu a oportunidade de ser feliz... e deixou escapar por medo ou cobardia...Este vai saber de quem é a culpa?Sua ou do destino?


A um amigo especial agradeço estas palavras:

"Em cada passo que dás deixa marcas, marcas de amor.
Em cada lugar que passares, deixa saudades e leva lembranças. Passa pela vida serenamente, com passos leves silenciosos.
As tuas palavras, serão os teus gestos...
O teu olhar, será o teu toque
A tua voz,o instrumento.
Às vezes o silêncio falará mais alto. Terás que ouvir o teu coração, esquecer um pouco a razão.
Vive no amor seja ele qual for.
Só o amor alivia e acalma o coração.
Entrega-te!! Deixa-o levar-te pela mão.
Acredita ele te fará voar, entre nuvens... estrelas... pássaros."

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Pequenos excertos de Susanna Tamaro

«Os falsos problemas são aqueles a que mais nos afeiçoamos. Usados como escudos, permitem que evitemos as incógnitas que nos metem medo. (…) Quantas vezes nos agarramos a desculpas destas? Mais vale enfrentar uma obrigação fingida do que correr o risco de uma pequena liberdade. Falo com algum conhecimento de causa, porque também tenho um temperamento extremamente receoso e, durante anos e anos, sofri da sindroma do falso problema. Depois, um dia, uma amiga disse-me: “Mas porque é que vives com o travão de mão puxado?” A partir desse momento, perante qualquer situação, pergunto a mim mesma “Como está o meu travão? Está puxado ou não?” E quando descubro que está puxado, baixo-o logo.»

"(…) Sabes qual é o erro que cometemos sempre? Acreditar que a vida é imutável, que, mal escolhemos um carril, temos de o seguir até ao fim. Contudo, o destino tem muito mais imaginação do que nós… Precisamente quando se pensa que se está num beco sem saída, quando se atinge o cúmulo do desespero, com a velocidade de uma rajada de vento tudo muda, tudo se transforma, e de um momento para o outro damos por nós a viver uma nova vida.
Se, esteja onde estiver, arranjar maneira de te ver, só ficarei triste, como fico triste sempre que vejo uma vida desperdiçada, uma vida em que o caminho do amor não conseguiu cumprir-se.
Tem cuidado contigo. Sempre que à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em certas, lembra-te que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é uma das coisas mais perigosas que se pode fazer.
Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos.
E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera.
Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai onde ele te levar (…)”






Pequenos excertos de uma escritora que, até há bem pouco tempo, não conhecia.
Há escritores/livros/situações que nos levam a reflectir sobre tudo o que nos rodeia mas, principalmente, no que está dentro de nós: uma verdadeira incógnita que vamos descobrindo dia a dia.
Dentro de cada pessoa existe uma subterrânea inquietação, o desejo daquilo que parece sempre escapar-nos, a dor por qualquer coisa que não sabemos bem o que seja.

domingo, 17 de agosto de 2008


É trabalhoso desenhar o próprio caminho no mundo e, entender a espessura, dos próprios traços.
Estar receptivo para se descobrir o que se quer desenhar e perceber... a cada risco do desenho, o que a alma anseia e, escolhe para o traço seguinte...é uma verdadeira incógnita.

Encher papéis inteiros com rabiscos que tentam expressar a própria idéia...
E, quando não era aquilo que queríamos, é preciso ter coragem para retomar o fôlego, virar a página do bloco e, reinventá-la, quando necessário.
Ter coerência para não ceder à pressão e ao comodismo de copiar, o desenho da maioria..... quando o desenho da maioria nada tem a ver com o nosso.

Ainda que riam do nosso desenho, ainda que tentem quebrar a ponta do nosso lápis... ter a auto-estima suficiente para não desistir da própria obra.....é essa a nossa obrigação!



"Se abrires uma porta podes ou não entrar,podes simplesmente ficar observando a vida. Mas se vences a dúvida e entras... vives. O grande segredo é saber quando e qual porta abrir.
A vida nao é rigorosa, é propícia a erros e acertos, erros esses que podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende...
Pois para a vida, as portas não são obstáculos, mas sim diferentes passagens..."